8 de novembro de 2010

Sentimento Inerte (parte I)

É que eu sinto como se neste exato ponto de minha tragetória na terra, eu tivesse que escolher um rumo ao qual levar para o resto de toda a minha existência. E é assim numa madrugada como outra qualquer de segunda-feira. Aquelas interrogações que a muito não vejo. E dava graças a Deus de nunca mais ter visto, simplesmente voltara, e eu não sei hoje como lidar com elas. Pois usei a antiga tática e foi uma tentativa frustrada. E por falar em Deus. Alguém por favor me ajude. Hoje eu rezei para um Deus que não acredito. Hoje eu torci aminha pele tentando espremer dela a resposta pra tanta coisa. Mas foi em vão. Quero alguém que decida por mim. Quero a resposta de alguém que seja eu e ao mesmo tempo não esteja em mim. Quero um sentido pra tudo isso. E então mais uma interrogação! Que sentido tem essas interrogações? Essas dúvidas tão, mas tão cruéis? Quero alguém pra me dizer o que é certo, confesso que ainda tenho um medo reprimido de descobrir sozinha. Ainda que este ser não seja eu, mas que me tenha. Ainda que complicado seja esse meu pensamento. Quero uma lâmpada nova, pois a minha foi queimada a muito tempo. Quero essa resposta por mim. Por nós. Eu, você, ele/ela. Tomara que não esteja pedindo muito, pois esta lista está longe de acabar. Quero um abrigo, quero um colo, uma alma, um olhar e não mais que isso um abraço. Além de outros e outro pensamentos. Quero ser mim. Quero ser eu. POR MIM.

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