6 de dezembro de 2010

RE- ALIDADE! RE- COMEÇO!

Quando a gente anda no meio dos espinho é meio difícl não se furar.
Quando nasci esqueci de chorar. E desde de então, tudo que eu tentei dizer por muito tempo. Olhe bem! Estão aqui dentro desses olhos de vidro. Quebre com a chave que carrega debaixo da linga e derrame minha lágima mais uma vez. Mais uma das milhares de vezes. Estraguei muitas coisas ao meu redor por que não tinha a certeza de quem eu era. Tentei ser um milagre. Fui um milagre. Mas me empurraram para um lugar tão distante do que eu podia imaginar, que ao invés de despencar de um penhasco, e cair no breu da solidão. Encontrei um lugar onde ficar sem fazer nada não era tédio era paz. Uma paz que eu nunca senti. Mas não fiquei por muito tempo ali. Afinal tudo que é bom dura muito pouco tempo. São tempos difícieis para os sonhadores. A realidade bate na porta e te pega de supresa, com o cabelo desarrumado, as pálpebras pegajosas, usando sua camisola mais íntima da Hello Kitty. Você sai dali com um ar de desespero como se não tivesse mais pra onde ir. E realmente não tem. A realidade está te puxando para um lugar jamais visitado pelo subconciente. Pelo caminho você vê coisas que o tempo vai ser difícil de apagar. E você nem quer tambem. Pela estrada da realidade eu encontrei pessoas tão egoístas que não enxergariam o amor nem com uma lente de aumento. Pelo caminho eu econtrei uma miséria de sentimentos não sentidos. De sorrisos petrificados. Encontrei coisas que minha mente não processa em texto. Encontrei a escuridão que muitos por ai falavam. Encontrei a morte viva de Cazuza. Encontrei tantas visões, de tantos poetas que a minha única segurança de medo, era que aquilo não era visto e nem sentido somente por mim. Todos um dia passam pela prova da realidade humana. E ao invés de ficar esperando a morte vestida de preto, com uma foice na mão. Espere a realidade. Aquela que você nunca pensou viver. Pois ela chegará, mais cedo ou mais tarde. Enquanto isso me aprontava para tentar de novo voltar pro mundo que eu deixei pra trás. Pobre de mim pensar assim. Fiquei sabendo por uns que encotrei aqui. Que uma vez visitado o "planeta realidade", jamais sairá dele. A única forma de viver aqui é sendo real, sabe? Sem aquelas máscaras, enfrentando os problemas com o peito aberto. E o coração na mão. Pois só depois de ver na "real", essa realidade, vc pode ser de verdade. E assim começar um mundo só seu, repleto de tudo que te faça bem. Enquanto isso um pouco ferida, um pouco humilhada, e eu espero um pouco mais esperta! Eu vou lutando acreditando que escrevendo posso contar a minha história mesmo sabendo que poucos entenderam. Mesmo sabendo que enquanto todos acharem que tem um final, que se enganem. Pois estou só no começo. RE-COMEÇO. Talvez a sorte exista em algum lugar. Talvez sejam bairros desse "planeta realidade". Em algum lugar nesse mundo deve existir planos, devem existir chances, deva existir a paz. Que vem daquele saber, que não se pode saber de tudo. É tudo muito estraho uma vez o acontecido procede o que deve ser será. E eu guardo aqui dentro um segredo! Quando me tiraram do meu falso mundo e me jogaram na realidade trouxe comigo escondido na última camada do peito, a esperança que obtive das vezes que me disseram pra ter calma. "Muita calma com muitas coisas, ou muitas perguntas, você é só uma menina, muito nova ainda, há muita coisa para viver" Lembro de repetir sempre bem baixo na voz, mas gritando ao coração: AINDA BEM!