18 de maio de 2012

Eu disse, agora!


Hoje eu precisava chorar, nem que fosse por uma hora ou duas, chorar de soluçar, sem parar, feito criança sozinha em casa de estranho, cachorro sem osso, pessoas sem chão. Hoje eu precisava deitar na minha cama, ou teletransportar minha alma com o horizonte sem fim de qualquer lugar, qualquer lugar que não fosse este aqui. Hoje eu abro mão da solidão acompanhada, hoje eu quero explodir dinamites. Confundi sentimentos das tripas ao coração. Hoje e não mais que ontem, desejei arrancar com as poucas unhas que me restam a pele clara que possuo. Hoje, ontem, agora!