4 de novembro de 2010

E o vazio? Cadê? Onde?


Quando eu olho para o horizonte e vejo tanto vazio, choro.
Corro. Insana morro. Insana grito. Quantas vezes me senti vazia? Inúmeras vezes.
Quantas vezes eu vi isso ao além de mim mesma? Bem, pelo que me consta somente uma vez. E essa será a vez comentada. Mas como assim? Como mudar e perder a essência, se a essência é a personalidade. Mas se você perde a personalidade, você consequentemente se torna uma outra pessoa. Pessoa essa desconhecida. Incapaz de ser vista com o coração. Único órgão capaz de enxergar sem maldade, sem falsidade, sem rancor. Repleto de dor, com certeza. Mas rancor jamais. Vivo guardada de silêncio, tentando comprar aos prantos aquele verdadeiro olhar. Que hoje repleto de mentiras ainda pode chamar alguma atenção. Hoje te vejo de uma forma incapaz de ser descrita com palavras. Um ponto jamais tocados pela minha visão. Um ponto escuro, mudado, longe, triste e principalmente vazio. Uma certa vez pensei comigo mesma sozinha e incrédula de mim. "O sentimento é podre e a falta dele é uma obrigação nesse novo mundo". Cadê as pessoas com almas boas que existem nos contos de fadas? O subconciente responde: "Estão nos contos de fadas" Onde estão vocês, pessoas que habitam esse mundo perdido no espaço? O subconciente responde mais uma vez: "Estão mais perdidas que esse mundo, numa galaxia desconhecida, deixando de ser pessoas". Elas (as pessoas) por sua vez tornaram-se mostros da obscuridade, sem nenhuma verdade. Só mentiras. MENTIRAS! MENTIRAS! MENTIRAS!!

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