7 de fevereiro de 2010


FOME. Fome de verdades não ditas, lágrimas não derramadas, nós não desatados. SEDE. Sede de vingança pelas dores que tem se estampado no cotidiano da vida. Sei que viver é mais que isso. Viver é ser outro. Sei que sentir é complicado, pois sentir hoje o mesmo que sentiu ontem não é sentir, é relembrar. É como se hoje fosse o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida. Quero mergulhar mais fundo, quero ver além do sentir, e enxergar além do ver. Pois quando eu juro, não sei por que Deus, mas eu sempre juro que tenho um coração.

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