2 de dezembro de 2009

Dentro. Fora ...



Quando eu parei não sabia mais pra onde ir, e nem pra qual direção olhar e seguir.
Fazer de cada lágrima uma palavra e de cada palavra um tiro. Minha alma anda em um deserto de desilusão, meu coração já sangrou por amar errado, já tentei me interessar pelo desinteressantíssimo mas foi em vão. Não estou certa se algum dia chorei, acho que sim, quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora. Não que eu esteja triste, só não sinto mais nada. Agora eu aqueço geladeira e sobrevivo sem derreter. Peguei minha bagagem mental e decidi sair do deserto. E quando a luz do sol cobre meu rosto amassado pela insônia eu repito sete vezes: Que seja doce, que seja doce, que seja doce... E assim por diante, não pra dar sorte mas pra evitar o azar quem sabe.

Um comentário: