22 de maio de 2009


Tequila em suas batidas do coração

Eu poderia ser qualquer coisa, quando eu decidir ser apenas eu mesma. Uma poeta de bar, das noites solitarias, da nostalgia, da dor. Das ressacas morais, e por falar nisso por favor me traga, uma taça de vinho tinto do seu sangue que eu derramei por tentar matar a dor.Morra devagar pra eu brindar,faz tanto tempo que ganhei de você,que me disse que não fez por mal enquanto eu sorria só de te olhar e pensar o quanto te odeio. E todo o sofrimento que eu aprendi a esconder tão bem, fingindo que alguém vai me salvar me mim mesma vai ser cultivado como um vício, sem as pilulas claro, por que eu não preciso manter o controle quando eu posso cair livre e leve. Aos leigos apenas o meu silêncio, eu sou o nada, indo para o sempre. Eu sou um pouco de solidão,um pouco de negligência, um punhado de reclamações. Mas eu não posso evitar o fato de que todos podem ver essas cicatrizes, e nem me importo com esse ato. Mas não se preocupe a cada dia isso diminui. A cada respiração, é como se eu não sentisse mais nada. A cada minuto, uma lágrima seca. A cada sorriso, um fio de esperança brilha em mim. A cada olhar, esquecer se torna menos impossível. Talvez esse mal esteja me fazendo bem. Eis então uma Utopia contraditória sem ilusão.

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